SONESP

SONESP

 


Posts com a Tag ‘Prevenção’

Entrevista: Dra. Altair Lima fala sobre Prevenção e Crise na Diálise

sexta-feira, 19 de março de 2010

Em entrevista para a rádio Jovem Pan no dia 17 de março de 2010, a Presidente da SONESP, Dra. Altair Lima falou amplamente sobre a importância conscientização da população sobre os perigos da doença renal, os tratamentos e métodos preventivos existentes e também sobre a crise que vem minando o setor de diálise.

Confira o vídeo na íntegra abaixo.

Campanha pela Prevenção da Doença Renal 2010 em São Paulo

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Confira agora as fotos da Campanha pela Prevenção da Doença Renal no Vale do Anhangabaú realizada no dia 25 de janeiro de 2010.

Prevenção ajuda a reduzir o número de casos de insuficiência renal

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

110909aDois exames rápidos e que podem ser feitos na rede pública de saúde são o maior aliado na prevenção de uma doença que atinge milhões de brasileiros: a insuficiência renal.

Os especialistas alertam que identificar o problema cedo é a melhor maneira de evitar as sérias complicações.

Há dois anos, o equipamento faz o que os rins de seu Israel Marcelino Dantas não conseguem mais: filtrar o sangue do ex-manobrista. Foi por acaso que ele descobriu o problema. “Na casa da cliente eu comecei a passar mal. Eu achei que seria um problema qualquer, uma comida ou algo assim”, disse.

Era tarde demais. A hipertensão já tinha comprometido as funções renais. O seu Israel ainda tenta se acostumar à ideia de que a vida depende de uma máquina e mantém a esperança de que tudo acabe bem. “Existe uma coisa muito boa que é o transplante e eu tenho esperança que vou sair dessa”, falou.

No Estado de São Paulo, dez mil pessoas aguardam o fim dessa agonia na fila para transplante de rim. Mas, por ano, apenas 800 conseguem.

“A preocupação é mostrar para a população em geral que é possível ter a doença, que é possível tratar a doença e impedir a evolução para a insuficiência renal”, explicou João Damásio Simões, diretor de clínica nefrologia.

Enquanto o transplante não chega, centros de hemodiálise como o da Lapa são a segunda casa de pacientes com insuficiência renal. As salas estão sempre cheias das 5h30 às 20hs. São sessões de quatro horas, três vezes por semana. Para alguns, essa é a rotina há mais de 20 anos. Mas muitos pacientes não precisariam enfrentar tudo isso se soubessem do problema mais cedo.

De acordo com a Sociedade de Nefrologia do Estado de São Paulo; de cada dez adultos, um tem insuficiência renal. Mas 90% não sabem.

“É considerada uma epidemia mundial em função de ser uma doença grave e silenciosa. Nos estágios iniciais não apresenta qualquer sinal ou sintoma, mas pode determinar a morte precoce ou a perda total dos rins se não for diagnosticada precocemente”, esclareceu Altair Lima, presidente da Sociedade de Nefrologia do Estado de São Paulo.

São considerados grupos de risco diabéticos, hipertensos, pessoas com doentes renais na família, obesos e portadores de doenças sistêmicas, como hepatite e lúpus.

Exames simples podem revelar o problema, como o de urina e o de sangue, que avalia a concentração de creatinina. Foram esses os pedidos do médico que atendeu a dona de casa Leonor de Souza Santana. Ela tem pressão alta. No momento da consulta ela estava com 18 por 11. Ficou preocupada e quer evitar complicações. O Estado de São Paulo tem hoje três milhões de pessoas com insuficiência renal.

Fonte: Rede Globo SPTV

Clínicas de Diálise adotam medidas para prevenir a disseminação da nova gripe

quarta-feira, 29 de julho de 2009

290709a

Para orientar os profissionais de clínicas e centros de diálise sobre os procedimentos para prevenir a disseminação da nova gripe (Influenza A – H1N1) em suas instalações, especialistas destacam que as principais medidas que precisam ser adotadas por esses estabelecimentos para evitar que seus pacientes fiquem sem tratamento. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), cerca de 90 mil pessoas em todo o país realizam algum tipo de processo dialítico.

“Esses pacientes não podem interromper o tratamento. Com ações simples, principalmente relacionadas à higiene e a atenção às pessoas com quadro gripal, as clínicas mantém o seu atendimento e evitam a propagação da nova gripe”, explica Dra. Carmen Tzanno, nefrologista e diretora do Centro Integrado de Nefrologia (CINE) e da Home Dialysis Center (HDC).

Durante a diálise

Segundo a médica, pacientes em tratamento dialítico, que venham a apresentar quadro gripal (mesmo a comum), precisam ser isolados durante o procedimento, como medida de precaução. Devem utilizar máscaras cirúrgicas (trocadas a cada duas horas) e, se possível, serem dialisados em local com porta fechada.

“Caso a clínica ou centro de diálise não disponham de um recinto separado, recomenda-se colocar o paciente com sintomas de gripe distante dos demais. Se forem várias pessoas com o mesmo quadro, pode-se agrupá-las em uma sala ou programar um turno de diálise para atender apenas esses pacientes”, orienta Dra. Carmen.

Higiene

De acordo com a diretora do CINE-HDC, os integrantes das equipes de enfermagem que auxiliam os pacientes durante a diálise precisam utilizar equipamentos de proteção individual, como máscaras, óculos de proteção, jaleco e luvas descartáveis. O profissional deve descartar todos esses itens e lavar as mãos com água e sabão e/ou álcool gel antes de manipular outros pacientes e ao sair da sala de tratamento. Os materiais utilizados pelo paciente durante o procedimento também devem ser descartados. São utilizados lenços de papel descartáveis para cada paciente infectado para que ele possa tossir ou espirrar, evitando-se espalhar gotículas de saliva no ambiente. O espaço onde a diálise é realizada deve ser limpo e desinfetado após as sessões. De um modo geral, as precauções precisam ser mantidas por sete dias após surgirem os primeiros casos de pacientes com sintomas de gripe.

Prevenção

Pacientes com doença renal crônica pré-diálise devem tomar os mesmos cuidados recomendados para a população em geral, ou seja, é preciso evitar: contato com pessoas com quadros gripais; viagens para localidades onde há elevada incidência de casos; locais fechados, mal ventilados ou com grandes aglomerações. Recomenda-se ainda utilizar máscaras cirúrgicas (trocar a cada duas horas) e lavar as mãos com frequência.

A infecção pelo vírus H1N1 (Influenza A) é suspeita quando há ocorrência dos seguintes sintomas: febre, tosse e dor de garganta, na ausência de diagnóstico de outro tipo de gripe. Também são considerados suspeitos casos de pessoas que tiveram contato com pacientes infectados pela nova gripe ou que viajaram para locais que concentram grande número de ocorrências da doença. A confirmação é feita por meio de exame de PCR-RT ou cultura viral.

Fonte: ABN News