Eu rio sim
Eu rio porque rir me faz rir mais
Eu rio porque encontro motivos para chorar e são esses que fazem rir
Rir para disfarçar
Rir para não sofrer
Rir para não desacreditar
Rir para viver uma vida mais alegre
Rir de chorar
Rir de amar
Rir de sofrer
Rir sem saber o porquê, afinal eu
O passo da mudança é tão violento e rápido que muitos de nós começamos a sentir verdadeira ansiedade ao não conseguirmos acompanhar tudo o que vem ocorrendo. Não há como nos mantermos atualizados nesse mundo maluco. Aí começamos a sentir um certo desânimo e uma sensação de obsolescência e mesmo de fossilização.
Hoje tudo é rápido e precisamos de respostas rápidas. Busco sempre a inspiração num pequeno registro da história: O primeiro-ministro britânico Winston Churchill discursava no Parlamento Britânico, quando a deputada Nancy Astor, que era sua ferrenha adversária política e que odiava o Ministro, levantou-se e interrompeu o discurso, furiosa: “Winston, se você fosse meu marido, eu colocaria veneno no seu café!”. Churchill nem pestanejou e respondeu de imediato: “Senhora, se eu fosse seu marido, eu tomaria o café!”. Não pode haver amizade onde há desconfiança, deslealdade, injustiça. Os maus, quando se reúnem, não são amigos, são cúmplices. A rapidez deve vir acompanhada com o bom sentimento de buscar o aprendizado com alegria.
Precisamos reencontrar os motivos para viver, para vencer os desafios, para encarar o mundo de frente, para querer se manter atualizado, e para tanto, precisamos dominar qualquer sentimento de desânimo, qualquer sentimento que nos faça desistir das coisas, que nos faça não querer “fazer”.
Existem pessoas que não sabem e não perguntam. Existem pessoas que sabem e não ensinam e pessoas que ensinam e não fazem. Ninguém tem o direito de ensinar aquilo que não sabe fazer, ou seja, o sucesso é de quem faz.
Acima de todo o conhecimento do mundo está a motivação para fazermos um mundo melhor. Quem tem a informação sabe das coisas. Quem tem o conhecimento faz as coisas e já é um grande sucesso, mas quem tem motivação sabe, faz e encanta com aquilo que faz. Este sim, faz a diferença. Portanto, mão à obra. Desculpem, cérebros e coração à obra.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
Por Ricardo Gondim Sei que não preciso explicar, mas estou crescentemente apaixonado pela vida. Amo a vida porque as cores me fascinam, os gênios me intrigam, as poetisas me seduzem, os santos me quebrantam, os justos me desafiam, os solidários me estimulam. Tudo é esmagadoramente formoso. Sei que corro o risco de ser redundante, mas estou crescentemente viciado em viver. Amo a vida porque os sabores me esfomeiam, os silêncios me atraem, os mistérios me intrigam, os horizontes me instigam. Já meio estrábico, encaro de perto o milagre da vida e fico sem reação. Tudo é avassaladoramente delicioso. Sei que posso resvalar no lugar comum, mas estou fascinado com a aventura de viver. Amo a vida porque as mulheres me encantam, os altruístas me humilham, os sábios me instruem, os artistas me animam. A fertilidade criativa é infinita. As bibliotecas, um dia, não caberão tantos livros. O Louvre precisará de anexos. Quero viver até o final do milênio para testemunhar o que ainda será inventado, criado e recriado. Tudo é magnificamente grande. Sei que me repito, mas estou maravilhado com o dia a dia. Amo a vida porque não espero o previsível, não aceito a manipulação dos espertos e não convivo com o domínio dos poderosos. Acolho o insólito e enfrento o traumático para não fugir da realidade da dor. Se evito as atrocidades é para nunca afeiçoar-me com o mal. Tudo é poderosamente desafiador. Sei que retorno ao mesmo tema, mas estou deslumbrado com as contradições da vida. Amo a vida porque sofro com angústias que não são minhas e abrigo felicidades alheias. Eu e meus irmãos somos paradoxais, saltamos como a corça e nos entocamos como a lebre, rugimos como o leão e bailamos como o colibri. Celebro a liberdade de orvalhar o papel com as lágrimas da poesia e encharcar a camisa com o suor dos meus ideais. Tudo é fantasticamente misterioso. Sei que posso arrefecer a força de minha escrita, mas estou colado ao ofício venturoso de viver. Amo a vida porque tento entupir o ralo por onde podem descer os poucos dias de minha vida, escapo do banal. Parei de dissimular, não pretendo ver-me consumido com ódios que gastam tanta atenção. Prego em tábuas as memórias para não deixá-las fugirem. Se me comparo com os amigos que envelheceram é para dizer: Meu Deus, eles se desgastaram mais do que eu! Disponho-me a pagar o preço da longevidade. Não invejo o Monumento ao Soldado Desconhecido e nem as flores que recebeu do imperador. Não desejo a sorte dos Camelots: John Kennedy, Che Guevara, James Dean, Lady Diana - todos morreram cedo. Tudo é fortemente cativante. Sei que preciso enfatizar, mas eu preciso dizer a mim mesmo que é bom viver. Amo a vida porque engasgo com o semblante do noivo naquele instante mágico em que a porta da igreja se abre para sua noivinha vir dizer sim. Emociono-me com o café que incensa a manhã pueril. Ouço a canção da menina desafinada como de uma soprano erudita. Leio o bilhete do presidiário como um tratado filosófico. Acolho as razões da avó como verdades inquestionáveis. Tudo é profundamente sensível. Sei que posso dizer mais uma vez, e em letras garrafais: Eu amo viver! Amo a vida porque perdi a pressa. Desisti das onipotências, abri mão da perfeição e comecei a perceber que Alguém me ama sem que precise provar nada para Ele. Tudo é infinitamente gracioso.
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NUNCA É TARDE PRA REALIZAR SONHOS