Criar um Site Grátis Fantástico

MANUAL DE TRANSPALNTE RENAL...

MANUAL DE TRANSPALNTE RENAL...

 ,Manual de Transplante Renal

 

abto@abto.org.br

Revisão: Dra. Maria Cristina Ribeiro de Castro

Médica Nefrologista da Unidade de Transplante

Renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de

Medicina da Universidade de São Paulo.

www.abto.org.br

Manual de Transplante Renal

 

institucional de Novartis Biociências

 

André

Teixeira, Hudson Calasans, Iuri P. Augusto, Meire Vaccari

 

Depto. Comercial Cristiana Domingos Produção

Tatiana Perri

Revisão Científica

 

5.000 exemplares.

Calçada das Palmas, 20, 2º andar – C. C. Alphaville. CEP 06453-000. Barueri - SP Fone: (11) 6014-5400 Fax: (11) 6014-5420

O conteúdo desta publicação é de responsabilidade do Grupo Lopso de Comunicação.

 

Este material destina-se à orientação de pacientes renais crônicos. Objetiva

esclarecer as dúvidas básicas que ocorrem no período pré-transplante renal.

 

Manual de Transplante Renal

Quando o rim apresenta problemas no seu funcionamento,

ele deixa de desenvolver essas funções corretamente.

Para solucionar essa falha existem duas alternativas:

medidas medicamentosas e dietéticas para

os casos menos graves, e substituição da função renal

nos casos mais severos através de diálise crônica ou de

realização de um transplante renal.

Manual de Transplante Renal

 

Pré-transplante

Sinais e sintomas

A grande maioria das doenças que prejudicam os

rins é silenciosa.

 

até 80%, sem que existam muitos sintomas.

São estes os principais sinais de alerta de um funcionamento

incorreto dos rins:

• urinar muito à noite;

• pressão alta;

• fraqueza e anemia;

• inchaço nos pés e no rosto.

Quais são as doenças que podem

levar ao transplante de rim?

Hipertensão arterial, diabetes, infecções urinárias

de repetição, calculose renal, nefrites e malformações

do aparelho urinário podem levar à

 

 

precoce e corretamente para que se evite a evolução

para doença terminal dos rins.

O transplante de rim

O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste

na transferência de um órgão (coração, pulmão,

rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, ossos,

córneas) de um indivíduo para outro, a fim de compensar

ou substituir uma função perdida.

Sendo assim, no transplante de rim implanta-se um

rim sadio em um indivíduo portador de insuficiência renal

terminal.

 ,

que os rins doentes não conseguem mais manter. , 

Esse novo rim passará a desempenhar as funções
insuficiência renal . Essas doenças devem ser diagnosticadas e tratadas
Os rins podem perder sua função em
Dra. Maria Cristina R. de Castro Revisão Ortográfica Isabel Gonzaga Tiragem
foi produzido e editado pelo Grupo Lopso de Comunicação Ltda. com apoio

 

. Diretora Geral Ana Maria Sodré Diretora Administrati Fernanda

 

Autoria Helga Bergold Assessoria Médica Dr. René Gross Criação e Diagramação

 

São cinco as principais funções dos rins:

• eliminar as impurezas do sangue;

• regular a pressão arterial;

• produzir hormônios;

• participar na formação e na manutenção dos ossos;

• estimular a produção de glóbulos vermelhos.

Manual de Transplante Renal

O transplante de rim só está indicado em pessoas que

têm prejuízo irreversível e grave das funções renais. Após

a indicação do transplante, o paciente é submetido a

uma avaliação clínica que inclui vários exames. Eventualmente

pode ser necessária uma internação hospitalar

para essa avaliação.

Quem pode ser doador?

Qualquer pessoa adulta que seja saudável, tenha função

renal normal e não apresente, durante extensa e minuciosa

avaliação médica, evidências de risco de doença

renal ou de outros órgãos vitais após a doação, pode ser

doadora, desde que demonstre esse desejo espontâneo.

Para o doador, a falta de um rim modifica muito pouco

sua vida, já que a ausência de um rim será compensada

pelo outro órgão sadio. O rim doado pode representar

muito para o receptor.

A doação por parte de indivíduos que apresentam distúrbios

psiquiátricos, abuso de álcool, fumo ou drogas,

e por pessoas de idade muito avançada, ou portadores

de câncer é contra-indicada.

Tipos de doador

Um transplante renal pode ser realizado a partir de

doadores vivos ou doadores falecidos.

No primeiro caso, o doador passa a viver com apenas

um rim, o que é perfeitamente compatível com uma vida

normal. Quando o doador é vivo e tem parentesco próximo

com o receptor, os resultados do transplante são

superiores àqueles que se obtêm com rim de doador

falecido. Doação de rim entre parentes é permitida pela

 

Pré-transplante

 

cônjuges, desde que o doador seja maior de idade,

tenha grupo sangüíneo compatível e testes de compatibilidade

imunológica adequados.

É necessário que o doador vivo cumpra os seguintes

requisitos:

• Encontre-se em bom estado de saúde física e mental;

• Tenha compatibilidade sangüínea com o receptor;

• Realize todos os exames preconizados para este tipo

de cirurgia;

• Tenha mais do que 21 anos;

• Tenha passado pelo estudo imunológico;

• Seja um doador voluntário.

Indivíduos falecidos (pacientes que vão a óbito em

quadro de morte encefálica), desde que se obtenha a

autorização familiar, podem ter seus órgãos doados para

receptores compatíveis e podem salvar inúmeras vidas.

Cabe à família do paciente falecido dar a autorização

para a doação de órgãos e tecidos. Pessoas não

identificadas ou com causa de morte não esclarecida

não podem ser doadoras. É necessária compatibilidade

de tipo sangüíneo e de sistemas imunológicos entre o

doador e o receptor para evitar que o rim implantado seja

imediatamente rejeitado.

legislação brasileira até o quarto grau de parentesco entre

Legislação vigente

A primeira lei que regularizou o transplante de órgãos

foi a n.

 

Lei n.

vida. Ela permitia que qualquer pessoa juridicamente

capaz pudesse doar para transplante um de seus órgãos

duplos, desde que a doação não comprometesse a sua

saúde e que fosse de forma gratuita.

Pré-transplante

8,

Manual de Transplante Renal  
4.280/63. Em janeiro de 1998 entrou em vigor a

 ,

9.434/97, que ampliava os critérios da doação em

Quem pode ser transplantado?

Pré-transplante

O rim e suas funções

Manual de Transplante Renal

 

Proibição da comercialização de órgãos;

• Definição dos critérios para a doação (doador vivo e

falecido);

• Punição para os infratores;

• Exibição pública da lista de espera;

• Proibição de doação por pessoa não identificada (sem

documentos) ou sem autorização familiar .

Em 23 de março de 2001, foi editada a Lei n.

 

 

 

0

10.211,

que no seu Art. 9.

 

É permitido à pessoa juridicamente capaz dispor gratuitamente

de tecidos, órgãos e partes do corpo vivo para

fins terapêuticos ou transplantes em cônjuges ou parentes

consangüíneos até o quarto grau (pais, filhos, irmãos,

avós, tios e primos), ou em qualquer outra pessoa, mediante

autorização judicial”.

Lista de espera

Atualmente, os centros de transplante encontram-se

bem equipados e possuem equipes treinadas para reduzir

cada vez mais as longas filas de espera por um transplante

renal. O fator limitante (tanto no Brasil como em

outros países) é a carência de órgãos para atender às

necessidades dos pacientes portadores de insuficiência

renal crônica. O aumento da prevalência na população

geral de doenças como hipertensão arterial e diabetes, e

também o envelhecimento da população, fazem com

que essa fila cresça constantemente.

Cabe à equipe transplantadora avaliar os pacientes renais

crônicos e estabelecer quais os que têm condições

de receber um transplante. Aqueles que já foram avaliados

e incluídos em lista para transplante com doador

 

 

 

Resumidamente essa lei determina:

Pré-transplante

Manual de Transplante Renal

 

 

 

9

falecido podem ser chamados a qualquer momento, por

isso é muito importante que sejam facilmente localizados,

mantendo o endereço residencial e telefones

atualizados, e que estejam em boas condições para a

cirurgia. Esse período de espera é variável e depende da

oportunidade de surgir um doador que seja aceito pela

equipe de transplante e compatível com o receptor.

* Programa de Transplante de Rim: no prazo de 90

(noventa) dias após o início do tratamento dialítico, as

unidades de diálise devem obrigatoriamente apresentar

ao paciente apto, ou ao seu representante legal, a opção

de inscrição em uma equipe de transplante renal. É a

Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos

– setor da Secretaria de Estado da Saúde – a responsável

pelo recebimento das inscrições que são encaminhadas

pelas equipes de transplante, armazenando

os dados de todos os pacientes em espera. É ela também

que recebe as informações sobre doadores e realiza

a seleção dos pacientes para distribuição dos órgãos de

doador cadáver. No Brasil, há leis que regem as listas de

transplante e os critérios de distribuição de órgãos, que

são sempre técnicos e médicos.

Seleção do doador

O melhor doador de rim é aquele que, além da compatibilidade

do tipo sangüíneo, tenha os antígenos de

histocompatibilidade (HLA)

 

 

 

– compatibilidade do tecido

 

 

 

mais semelhantes aos do receptor

. Assim, os melhores

doadores são os irmãos gêmeos univitelinos, que

são raros. Em segundo lugar na preferência para a doação,

vêm irmãos e/ou irmãs com antígenos de

histocompatibilidade idênticos. Por último estão os doadores

distintos imunologicamente.

Pré-transplante

10

 

 

 

Manual de Transplante Renal

O transplante de doador vivo é um processo que

segue, normalmente, os seguintes passos:

1. São afastadas as contra-indicações de ordem física e

de fundo emocional;

2. Compara-se o grupo sangüíneo do doador com o do

receptor, que devem ser compatíveis;

3. Realiza-se a prova-cruzada (cross-match) para avaliar

se existem anticorpos no receptor dirigidos contra

os antígenos do doador, que possam causar rejeição

imediata;

4.Verifica-se a compatibilidade (HLA), semelhança entre

o receptor e o doador;

5. Estuda-se o doador para verificar se ele pode doar

sem prejuízos para a sua saúde e se não tem alguma

doença transmissível;

6. Inicia-se, antes da cirurgia, o tratamento do receptor

com drogas imunossupressoras.

Para o doador em morte encefálica há uma rotina e

um protocolo nacionais que são seguidos rigidamente

pelas equipes de captação. Os principais passos são

os seguintes:

1. Constatar a morte encefálica e obter a autorização da

família;

2. Afastar qualquer doença que inviabilize o transplante;

3. Reconhecer a viabilidade do órgão a ser doado;

4.Realizar as provas de compatibilidade;

5. Procurar o receptor mais adequado;

6.Enviar o órgão ao local da cirurgia do receptor.

É muito importante, tanto para o transplante com

doador vivo quanto com falecido, que o sangue e os

tecidos sejam compatíveis. Essa semelhança evita que

o sistema de defesa imunológica do receptor estranhe

o novo rim e o rejeite. Tal compatibilidade é determina-

,

Pré-transplante

 ,

Pré-transplante

da por vários fatores: tipo sangüíneo (ABO), antígenos

de histocompatibilidade (HLA).

Principais exames do pré-transplante

r

1

Manual de Transplante Renal

 

 

 

Tipagem sangüínea: verifica a compatibilidade dos

 

r

 

 

 

Tipagem (análise do HLA): exame realizado nos

 

r

 

 

 

Prova-cruzada de linfócitos (cross-match): revela

 

O O O, A, B, AB

A O, A A, AB

B O, B B, AB

AB O, A, B, AB AB

Grupo

sangüíneo

Pode receber órgão de

pessoa do tipo

Grupos Sangüíneos para Transplante

Pode doar para

pessoa do tipo

12

 

 

 

Manual de Transplante Renal

 

 

 

Uretrocistografia miccional e retrógrada: estudo

 

r

 

 

 

Raio X de tórax: radiografia da região do tórax, que

 

 

ECG: eletrocardiograma, exame realizado para avaliar

 

 

Avaliação dentária: rigorosa avaliação dentária deve

 

 

Consulta ginecológica (quando mulher): é necessário

realizar um exame ginecológico, incluindo Papanicolaou e

mamografia pelo menos seis meses antes do transplante.

,

um exame minucioso da próstata, nos pacientes com

mais de 40 anos pelo urologista, pelo menos um ano

antes do transplante.

Pré-transplante

Manual de Transplante Renal

,

Acompanhamento psicológico

O portador de insuficiência renal crônica normalmente

convive com uma série de

 

seu cotidiano:

submeter ao transplante renal, e expectativa de melhoria

na qualidade de vida.

Alguns fatores podem desencadear um quadro de

estresse ou depressão

 

• Natureza crônica da insuficiência renal (quando os

rins estão sempre doentes);

• Natureza progressiva dos sintomas (mesmo com

medicamentos, ou com diálise, os rins deixam de

funcionar);

• Cansaço fácil;

• Dificuldades para dormir;

• Medo de morrer;

• Alterações da imagem corporal (edema, palidez);

• Função sexual alterada;

• Alterações no desempenho do papel na família e na

sociedade, no sentido de maior dependência;

• Atividade física limitada, de acordo com o estágio da

doença;

• Dificuldade para exercer a atividade profissional, com

a possibilidade de perda de emprego;

• Falta de habilidade para o autocuidado (tomar banho

sozinho, vestir-se, calçar-se, pentear-se, barbear-se,

maquiar-se, alimentar-se sem ajuda, escovar os dentes,

etc.).

É necessário sempre estimular a capacidade do paciente

para se adaptar de maneira positiva ao novo estilo

de vida. Problemas psicológicos – especialmente a depressão

– podem ocorrer em receptores, doadores,

Pré-transplante

14

 

 

 

Manual de Transplante Renal

doadores não aceitos e eventualmente também nos

familiares.

Porém, se todos manifestarem otimismo no pré-operatório

(claro que acompanhado pelos cuidados necessários

deste período), isso implicará um melhor prognóstico,

e o acompanhamento psicólogo pode aumentar

as chances de uma recuperação sem complicações.

Procedimentos do pré-operatório

O objetivo desta etapa é

 

do organismo ao nível mais próximo possível da normalidade.

Um exame físico completo é realizado para

detectar e tratar qualquer distúrbio que possa causar

complicações após o transplante. As tipagens HLA e

sangüínea e a pesquisa de anticorpos são realizadas

para determinar a compatibilidade dos tecidos do doador

e do receptor. Outros inúmeros exames diagnósticos

devem ser realizados para identificar problemas

que exigem tratamento antes do transplante. O trato

urinário inferior é examinado para avaliar a função do

colo da bexiga e detectar refluxo vesicuretral.

Também é necessária uma avaliação psicológica

para investigar a habilidade do paciente em adaptar-se

ao transplante e ao estresse, que pode surgir com a sua

proximidade. É importante verificar a história de possíveis

doenças psiquiátricas, já que elas podem ser agravadas

pelos corticosteróides necessários à

imunossupressão após o transplante.

Poderá ser realizada sessão de diálise no dia anterior

ao transplante de modo a melhorar o estado físico do

Manual de Transplante Renal

,

daqueles das cirurgias abdominais de grande porte:

higiene pulmonar pré-operatória, tricotomia (raspagem

dos pêlos), higiene do corpo. Após o transplante

podem ser necessárias medicações para o tratamento

da dor, restrições hídricas e dietéticas, restrições de visitas

e acompanhantes, escolha de vias arteriais e

intravenosas, cateteres, drenos e sondas.

Antes do transplante, é preciso ainda identificar alguns

fatores de risco cirúrgico e estratégias preventivas,

tais como:

• Exames adicionais – caso o paciente seja diabético,

portador de doenças cardíacas ou tenha histórico de

outros problemas de saúde;

• Redução de peso – está indicada, pois a obesidade

incrementa o risco de infecção da ferida cirúrgica;

• Dieta adequada ao estado de saúde – em geral

com restrição de sal, pouca proteína (carne, ovo, queijo)

e proibição de gorduras;

• Hidratação – a desidratação pode causar efeitos

adversos na anestesia geral, podendo provocar até

choque ou arritmias cardíacas;

• Transfusão sangüínea – deve ser evitada ao máximo

até o transplante, para minimizar o desenvolvimento

de anticorpos contra os possíveis doadores;

• Medicamentos e alimentos – toda ingestão de medicamento

ou alimento deve ser informada ao médico,

pois muitas vezes eles interagem entre si

(interação medicamentosa e/ou interação alimentar),

podendo causar problemas clínicos ou ineficácia das

drogas imunossupressoras.

receptor. Os demais cuidados pré-operatórios não diferem

Pré-transplant

Em caso de transplante com doador vivo, a internação

ocorre com um a três dias de antecedência ao dia da

cirurgia, para a realização de alguns exames específicos

ou preparo adequado ao transplante. Dependendo

do hospital, as prescrições médicas e o encaminhamento

para a cirurgia deverão ser apresentados, além

da assinatura do Termo de Autorização (veja modelo

na página 30), acrescido da assinatura de testemunhas.

É importante que essa permissão seja dada, com o total

esclarecimento ao paciente e aos seus acompanhantes

sobre o procedimento cirúrgico a ser realizado. No

caso de menores de idade ou pessoas portadoras de

distúrbios mentais, o responsável providenciará esse

termo, além da entrega dos exames laboratoriais e de

imagem realizados anteriormente. No prontuário serão

adicionadas anotações importantes como dados

pessoais e físicos (endereço, telefone de contato, alergias,

hábitos, tipo de atividade física, queixa principal,

indicação de cirurgia e anestesia), como também resultados

dos inúmeros exames que tenham sido realizados.

Normalmente são dadas informações ao paciente

para que este possa familiarizar-se com o ambiente

hospitalar e sua rotina.

Alguns procedimentos que são feitos na internação são:

• colocação de vestimentas próprias do hospital;

• realização de um exame físico completo;

• entrega de todos os pertences para a família.

Internação

Manual de Transplante Renal

Pré-transplante

Manual de Transplante Renal

 

 

 

17

Procedimentos iniciais

• Jejum: é suspensa toda ingestão de líquidos e alimentos

com pelo menos seis horas de antecedência;

• Banho: deverá ser feito com um sabonete anti-séptico;

• Infusão intravenosa: aplicação de soro na veia, em

geral no braço;

• Lavagem e demarcação da área cirúrgica;

• Administração de medicação pré-anestésica;

• Transferência do paciente para a sala de cirurgia

onde será realizado o transplante.

Cirurgia do doador

A cirurgia do doador começa quase no mesmo momento

em que a do receptor

 

contíguas, com duas equipes diferentes. No caso do

doador vivo, faz-se a retirada do órgão selecionado,

realiza-se a técnica de preparo do rim e então ele é levado

à equipe médica que está esperando para o implan-

A cirurgia

A cirurgia

 

te. Se for doador falecido, o rim é retirado previamente,

lavado, resfriado e guardado em recipiente específico

para mantê-lo gelado (o tempo máximo para retirada é

de 30 minutos após a parada do coração, podendo o

mesmo suportar até 48 horas como tempo máximo de

preservação extracorpórea – o ideal é que seja transplantado

dentro das primeiras 24 horas). A permanência

do doador vivo no hospital é de três a quatro dias,

tempo em geral previsto para essas cirurgias. Várias

são as técnicas possíveis de retirada de um rim para

doação, elas devem ser discutidas detalhadamente com

o cirurgião antes do procedimento.

Manual de Transplante Renal

Cirurgia do receptor

Para o implante do novo rim é criado um espaço, na

parte acima e ao lado da bexiga, onde se torna mais fácil

reconstruir as estruturas necessárias. Após o rim ser implantado,

este começa a funcionar, produzindo urina e

iniciando a depuração do sangue, eliminando todos os

produtos tóxicos do organismo, da mesma maneira como

faziam os rins próprios do paciente quando eram saudáveis.

O novo rim pode começar a funcionar imediatamente

(e então já não será preciso mais fazer a diálise),

ou pode levar algumas semanas para retomar suas atividades

(sendo necessário neste caso retornar à diálise).

Os rins próprios do receptor, geralmente, permanecem

onde eles estão, a menos que estejam causando infecção

ou hipertensão grave. Algumas vezes o corpo reconhece

o novo rim como uma coisa estranha e busca

eliminá-lo. Chama-se a isso de reação de rejeição aguda.

A vida no pós-transplante

Os resultados dos transplantes renais são excelentes.

 

 

Manual de Transplante Renal

estatística positiva, quando comparada a transplantes de

 

cirurgia

 ,

lugar, porque um grande percentual desses transplantes

é realizado com doadores vivos aparentados, o

que aumenta de modo significativo a disponibilidade dos

rins para transplante; em segundo lugar, existe a possibilidade

de o paciente portador de insuficiência renal crônica

ter uma longa sobrevida em programas de diálise, enquanto

o ato do transplante não chega.

Outra vantagem do transplante de rim é que ele oferece

uma chance de melhor qualidade de vida e uma

independência da diálise. A diálise, por melhor e mais

moderna que seja, não substitui plenamente o rim, mas

o rim transplantado sim. Aquelas pessoas que se submeteram

a um transplante renal com êxito, podem ter

uma dieta mais próxima do normal e ingerir líquidos de

forma mais liberal. O mesmo pode se dizer de sua atividade

física.

outros órgãos, deve ser atribuída a dois fatores: em primeiro

O paciente necessitará, no entanto de seguimento médico

e uso constante de medicações imunossupressoras

 

seu organismo.

Vantagens:

• O rim transplantado funciona como um rim normal;

• O paciente sente-se mais saudável;

• Há poucas restrições na dieta;

• Não há mais necessidade de diálise.

Possíveis desconfortos:

• É necessário submeter-se a uma cirurgia;

• Um doador compatível é imprescindível;

• Existe a possibilidade de o organismo rejeitar o novo rim;

• Há necessidade de usar medicamentos para o resto

da vida.

A cirurgia

,

É um vírus muito comum na população em geral. É

causa freqüente de doenças em pessoas cujo sistema

imunológico não funciona bem, como pacientes

infectados pelo HIV e receptores de transplante de

órgãos sólidos (TOS). Nos receptores de TOS, o

CMV pode provocar pneumonite, hepatite, encefalite

e doença gastrintestinal, bem como efeitos indiretos,

incluindo redução da sobrevida do paciente em longo

prazo, aumento dos riscos de infecções oportunist

 

Glossário

Citomegalovírus (CMV)

Manual de Transplante Renal

Produto do metabolismo muscular excretado na

urina. As concentrações sangüíneas são a expressão

da função renal. Com a sua deterioração, a capacidade

do rim para excretar a creatinina diminui e sua

concentração aumenta no sangue.

Diálise

Procedimento de depuração extra-renal, permitindo extrair

os resíduos tóxicos acumulados, pela limpeza do

sangue por um filtro acoplado a uma máquina

(hemodiálise) ou através da cavidade peritoneal, que é

irrigada por uma solução ligeiramente hipertônica.

Hemodiálise

Modo pelo qual ocorre a depuração extra-renal que limpa

o sangue dos resíduos tóxicos por difusão através

de uma membrana semipermeável (filtro).

Glossário

Manual de Transplante Renal

 

 

 

21

Glossário

Glomérulo

Região do néfron onde ocorre a filtração do sangue, e

que se localiza na porção anterior de cada túbulo renal,

responsável pela formação da urina inicial.

Néfron

Menor unidade funcional do rim. Cada rim possui mais

de um milhão de néfrons.

Rejeição

Processo pelo qual o sistema imunológico reconhece

o órgão transplantado como estranho e ativa o sistema

de defesa para destruí-lo.

22

 

 

 

Manual de Transplante Renal

É alta, superior a 80% no final do primeiro ano. Mas

muitos fatores dependem de particularidades dos pacientes,

o que impede uma resposta mais precisa. Existem,

no Brasil, pessoas que fizeram transplante de rim,

por exemplo, há mais de 30 anos, tiveram filhos e levam

uma vida normal. Além dos riscos inerentes a uma cirurgia

de grande porte, os principais problemas são infecção

e rejeição. Para controlar esses efeitos o transplantado

usa medicamentos pelo resto da vida. Transplante

não é cura, mas um tratamento que pode prolongar a

vida com muito melhor qualidade. Nem todos os pacientes

em diálise se beneficiam de um transplante.

Quanto custa um transplante e quem paga

por isso?

Mais de 80% das cirurgias no Brasil são feitas pelo Sistema

Único de Saúde (SUS). Boa parte dos planos privados

de saúde recusa-se a cobrir os custos desse tipo de tratamento,

que pode variar entre R$ 20.000,00 e R$ 80.000,00.

Manual de Transplante Renal

 

 

 

23

Quem paga os procedimentos de doação?

A família não deve pagar pelos procedimentos de manutenção

do potencial doador, nem pela retirada dos

órgãos, já que existe cobertura do SUS para isso.

Se não houver na família alguém em

condições de doar um rim, o que se deve fazer?

Não havendo possibilidade de transplante com doador

vivo relacionado, pode-se entrar na lista de espera

para transplante com doador falecido. Caso isso aconteça,

será colhida uma amostra de soro do receptor a

cada três meses, que será encaminhada ao laboratório

de histocompatibilidade. Se aparecer um doador falecido

com a mesma tipagem sangüínea, o soro servirá

para a realização da prova cruzada com células do doador,

para verificar se o organismo do receptor aceitará o

novo rim.

Como saber quem pode ser doador de rim

em vida?

Através de consulta médica e uma série de exames de

sangue, urina, radiológicos e eletrocardiograma para

comprovar que os rins e demais órgãos estão perfeitos.

Todos pacientes com insuficiência renal

crônica são candidatos a transplante renal?

Não. Pacientes que tiveram câncer, pacientes com infecções,

pacientes com doença grave do fígado ou do

coração não podem fazer transplante. Porém, cada caso

é analisado individualmente junto com o médico.

Quando é possível doar?

A doação de órgãos como rim, parte do fígado e da

medula óssea pode ser feita em vida. Em geral, porém,

Perguntas mais freqüentes

24

 

 

 

Manual de Transplante Renal

nos tornamos doadores em situação de morte

encefálica e quando a nossa família autoriza a retirada

dos órgãos.

Quais são os riscos da doação?

A cirurgia é feita com anestesia geral e esse é o maior

risco, embora seja um risco pequeno. Uma avaliação

clínica completa do doador é feita para que os riscos

sejam diminuídos ao máximo.

O que é morte encefálica?

Morte encefálica é a parada definitiva e irreversível do

encéfalo (cérebro e tronco cerebral), provocando em

poucos minutos a falência de todo o organismo. No

diagnóstico de morte encefálica, primeiro são feitos

testes neurológicos clínicos, que são repetidos seis

horas após. Depois dessas avaliações, é realizado um

exame complementar (eletroencefalograma,

arteriografia, doppler transcraniano ou outro) para confirmação

do diagnóstico.

Uma pessoa em coma também pode ser

doadora?

Coma é um estado reversível. Morte encefálica, como o

próprio nome sugere, não. Uma pessoa somente se

torna potencial doadora após o correto diagnóstico de

morte encefálica e da autorização dos familiares para a

retirada dos órgãos.

Como o corpo é mantido após a morte

encefálica constatada?

O coração bate graças ao uso de medicamentos, o pulmão

funciona com a ajuda de aparelhos e o corpo continua

sendo alimentado por via endovenosa.

 

 

 

Perguntasfreqüentes

Manual de Transplante Renal

 

 

 

25

Como proceder para doar após a morte

encefálica constatada e o que acontece

depois de autorizada a doação?

Um familiar pode manifestar o desejo de doar os órgãos.

A decisão pode ser dada aos médicos, ao hospital

ou à Central de Transplante mais próxima. Desde

que existam receptores compatíveis, a retirada dos órgãos

é realizada por várias equipes de cirurgiões, cada

qual especializada em um determinado órgão. O corpo

é liberado após, no máximo, 48 horas.

Quem recebe os órgãos doados?

Testes laboratoriais confirmam a compatibilidade entre

doador e receptores. Após os exames, a triagem é

feita com base em critérios como tempo de espera e

urgência do procedimento. Nem o doador, nem a família

podem escolher o receptor. Este será sempre indicado

pela Central de Transplantes.

O que é prova cruzada ou

 

 

cross-match?

É o exame no qual se mistura o sangue do receptor e do

doador para ver se há possibilidade de rejeição nas primeiras

horas pós-transplante. Se for positivo, o transplante

não pode ser realizado, pois a chance de rejeição

imediata é de quase 100%.

O que significa rejeição?

Rejeição é o termo usado para descrever a reação do

corpo ao novo rim. Algum grau de rejeição é esperado;

alguns pacientes a terão durante a primeira ou segunda

semana após o transplante. Existem várias maneiras de

prevenir e tratar a rejeição, e na maioria das vezes ela é

solucionada.

Perguntas mais freqüentes

26

 

 

 

Manual de Transplante Renal

O nefrologista faz a avaliação da existência ou não do

processo de rejeição. Porém, alguns sinais e sintomas

devem ser observados:

• Dor ou inchaço sob o rim transplantado;

• Febre acima de 37 graus Celsius;

• Diminuição da urina;

• Rápido e grande ganho de peso;

• Inchaço de pálpebras, mãos e pés;

• Dor ao urinar;

• Urina fétida ou sanguinolenta;

• Aumento na pressão sangüínea;

• Tosse ou falta de ar;

• Perda da sensação de bem-estar.

É verdade que o transplante renal não é

recomendado para maiores de 70 anos?

O transplante renal é recomendado numa faixa etária

com expectativa de vida de mais de 10 anos, em função

da complexidade e gravidade do tratamento. Um organismo

perto dos 70 anos às vezes tem dificuldade de

suportar bem uma grande intervenção cirúrgica. Em relação

ao doador, nessa faixa etária não há regeneração

do parênquima renal, sobrecarregando o rim remanescente

e criando situações clínicas desfavoráveis.

Por que é necessário tomar medicamentos

especiais depois do transplante?

O organismo tem um sistema muito complexo (sistema

imunológico) que reage contra órgãos estranhos.

Como o rim transplantado é reconhecido como “estranho”,

o organismo reagirá contra ele e tentará destruí-lo,

a menos que seja dada uma medicação para diminuir

essa reação. Tais medicamentos são chamados de medicamentos

imunossupressores.

 

 

 

Perguntas mais freqüentes

Manual de Transplante Renal

 

 

 

27

Que fatores físicos podem contra-indicar o

transplante?

• Insuficiência cardiopulmonar;

• Obesidade mórbida;

• Doença periférica e vascular cerebral;

• Fumo em excesso;

• Insuficiência hepática;

• Outros fatores que aumentam o risco de um grande

procedimento cirúrgico.

Perguntas mais freqüentes

28

 

 

 

Manual de Transplante Renal

BRASIL. Lei n.º 10.211, de 23 de março de 2001. Altera

dispositivos da Lei n.º 9.434, de 4 de fevereiro de 1997,

que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes

do corpo humano para fins de transplante e tratamento.

Diário Oficial da União, Brasília, 24 mar. 2001.

(Edição extra).

CESARINO, C. B.; CASAGRANDE, L. D. R. Paciente com

insuficiência renal crônica em tratamento hemodialítico:

atividade educativa do enfermeiro. Rev. Latino-americana

Enfermagem, v. 6, n. 4, 1998.

DIRETRIZES em transplante renal. Brasília: Conselho

Federal de Medicina, abr. 2002.

ELLIS, J. R.; HARTLEY, C. L. Enfermagem contemporânea:

desafios, questões e tendências. 5 ed. Porto Alegre:

Artmed, 1998.

GARNIER, J.; DELAMARE, J. Dicionário de termos técnicos

de medicina. 2 ed. São Paulo: Andrei, 1984.

HARGROVE-HUTTEL, R. A. Enfermagem médico-cirúrgica.

2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

LIMA, E. D. R. de P.; MAGALHÃES, M. B.; NAKAMAE,

D. D. Aspectos legais da retirada e transplante de tecidos,

órgãos e partes do corpo humano. Rev. Latinoam.

Enfermagem, v. 5, n. 4, p.5-12, 1997.

 

 

 

Referências Bibliográficas

Manual de Transplante Renal

 

 

 

29

Referências Bibliográficas

NORONHA, I. L. (Coord.). Diretrizes em transplante

renal. Projeto Diretrizes. Brasília: Conselho Federal de

Medicina. Associação Médica Brasileira, 2002.

PARIZI, R. R.; SILVA, N. M. Transplantes. In: COSTA, S.

I. F; GARRAFA, V.; OSELKA, G. (Org.). Iniciação à

bioética. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1998.

p. 157-169.

PASSARINHO, L. E. V.; GONÇALVES, M. P.; GARRAFA,

V. Estudo bioético dos transplantes renais com

doadores vivos não-parentes no Brasil: a ineficácia da

legislação no impedimento do comércio de órgãos. Rev.

Assoc. Med. Bras., v. 49, n. 4, 2003.

SILVA FILHO, A. P.; NORONHA, I. Manual de transplante

renal. São Paulo: Manole, 2003.

SMELTZER, S. C.; BARE, BG. Brunner & Suddarth. Tratado

de enfermagem médico-cirúrgica. 8 ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

TERMO DE RESPONSABILIDADE DE CONSENTIMENTO INFORMADO.

(Consentimento Informado – Norma Técnica Resolução SS-169 de 16/06/96)

1. Autorizo o (a) Dr.(a) _____________ a realizar o tratamento clínico ou a seguinte cirurgia:

_____________________________________________________________________________________________________________________________________.

2. O (A) Dr.(a) explicou-me claramente a proposta do tratamento, procedimento ou cirurgia a que serei submetido (a), bem como

seus benefícios, riscos, complicações potenciais e alternativas. Tive a oportunidade de fazer perguntas e todas foram respondidas

satisfatoriamente. Entendo que não exista garantia absoluta sobre os resultados a serem obtidos.

3. Autorizo qualquer outro procedimento/tratamento incluindo transfusão de sangue ou hemoderivados, em situações imprevistas

que possam ocorrer e necessitem de cuidados diferentes daqueles inicialmente propostos.

4. Autorizo que qualquer órgão ou tecido removido cirurgicamente possa ser encaminhado para exames histopatológicos ou

microbiológicos pertinentes.

( ) Paciente ( ) Responsável Grau de parentesco: _________________________

Assinatura: _____________________________________________________________

Nome em letra de forma: __________________________________________________

A testemunha confirma que a assinatura é do: ( ) Paciente ( ) Responsável

Assinatura: _____________________________________________________________

Nome em letra de forma: __________________________________________________

TERMO DE RESPONSABILIDADE MÉDICA

(A ser preenchido pelo médico)

Certifico que expliquei detalhadamente ao paciente abaixo referido ou ao seu responsável, o tratamento clínico, procedimento

cirúrgico/cirurgia, seus benefícios e alternativas. Respondi satisfatoriamente todas as perguntas do paciente, e considero que o

paciente/responsável compreendeu o que lhe foi explicado. Assumo a responsabilidade pela realização do tratamento clínico ou

procedimento cirúrgico/cirurgia a que será submetido(a):

Sr.(a): _________________________________________________________________

Nome: ___________________________________ Assinatura: ___________________

CRM: ___________________ São Paulo, ____/____/____ Hora: ________:________h

TERMO DE CIÊNCIA E CONSENTIMENTO PARA PROCEDIMENTO ANESTÉSICO

(Consentimento Informado – Norma Técnica Resolução SS-169 de 16/06/96)

1. O(A) Dr.(a) ______________________________________ explicou-me a proposta do procedimento anestésico a qual serei

submetido(a), bem como seus benefícios, riscos, complicações potenciais e alternativas ao procedimento. Tive a oportunidade

de fazer perguntas, as quais foram respondidas inteira e satisfatoriamente. Entendo que não existe garantia absoluta sobre os

resultados a serem obtidos.

2. Autorizo o(a) Dr.(a) ________________________________ ou um anestesista credenciado do HASP a realizar em minha

pessoa ou no(a) paciente, o seguinte procedimento anestésico:____________________________________________ou

outros procedimentos necessários frente a situações imprevistas que possam ocorrer e necessitem de cuidados diferentes

daqueles inicialmente propostos.

3. Confirmo que li e compreendi os itens acima.

( ) Paciente ( ) Responsável Grau de parentesco: _______________________

Identidade nº: ______________________________

Assinatura: ________________________________

Nome em letra de forma: _______________________________________________

A testemunha confirma que a assinatura é do: ( ) Paciente ( ) Responsável

Identidade nº: ______________________________

Nome em letra de forma: _______________________________________________

A ser preenchido pelo médico anestesista

Certifico que expliquei detalhadamente ao paciente abaixo referido ou ao seu responsável, o procedimento anestésico, seus benefícios

e alternativas. Respondi satisfatoriamente todas as perguntas do(a) paciente, e considero que o(a) paciente/responsável compreendeu

o que lhe foi explicado. Assumo a responsabilidade pelo procedimento anestésico a que será submetido(a):

Sr.(a): _________________________________________________________________

Nome: _____________________________ Assinatura: _________________________

CRM: ____________________________ São Paulo, ____/____/____ Hora: ____/____

 

 

 

CAPA

6056843 MY LIVRETO PRE TX 5 0706BR

APOIO

 

 

 

:

Referências

Bibliográficas

Como saber se está havendo rejeição?

Perguntas mais freqüentes

Qual a chance de sucesso de um transplante?

pois o novo rim será sempre um “corpo estranho” no, em salas próximas ou trazer o estado metabólico

Pré-transplante

nesses pacientes: dúvidas e alterações no

 

sessões de diálise, possibilidade de se Exame da próstata (quando homem): deve ser feito

ser realizada antes do transplante, para se ter certeza de

que não há infecção ou cáries.

o ritmo cardíaco.

permite observar a silhueta do coração e pulmões.

de raios X realizado para determinar a função da bexiga,

e a capacidade e estrutura dos ureteres (os pequenos

tubos que conectam os rins com a bexiga). Para

fazer esse exame, um pequeno cateter é colocado na

bexiga, que deverá receber água até que fique bem

cheia. O cateter é retirado imediatamente após a conclusão

do exame.

r

se o receptor tem anticorpos dirigidos contra os

antígenos do doador e se rejeitará o órgão. Prova-cruzada

positiva: significa que existem anticorpos e pode

ocorrer uma forte reação entre doador e receptor (é

provável que o receptor rejeite esse rim). Nesse caso o

transplante é em geral contra-indicado.

leucócitos ou células brancas do sangue. A tipagem

identifica a compatibilidade (características similares)

entre os indivíduos. O fato de receber um órgão de

uma pessoa com características similares (ou antígenos

semelhantes) pode aumentar o êxito do transplante.

tipos de sangue do doador e do receptor.